segunda-feira, 9 de abril de 2012

“Sacra Folia” será apresentado em carreta-palco no domingo em Adamantina




Neste domingo, 15 de abril, às 20h30, no Parque dos Pioneiros, em Adamantina, será apresentada a peça teatral Sacra Folia com a Fraternal Companhia de Arte, pelo Circuito Cultural Paulista, em parceria com a Secretaria de Cultura de Turismo. O espetáculo será encenado em uma carreta-palco, que será montada no local.


No espetáculo, a Sagrada Família, perseguida por Herodes e seus soldados, se perde em sua fuga para o Egito e acaba chegando ao Brasil. A perseguição continua em solo nacional e a Sagrada Família se vê obrigada a aceitar a ajuda de dois tipos populares, João Teité e Matias Cão, para se livrar de Herodes e retornar à Judéia. Guiados por Teité, José, Maria e o menino Jesus acabam se embrenhando pelos confins do Brasil. Ao final da extensa e cômica epopéia, Teité registra Jesus como seu filho, para que ele realize no Brasil a promessa do reino de fartura que o Messias, segundo a profecia, haveria de trazer ao mundo.


A primeira versão de Sacra Folia estreou em 1996 e marcou o início da pesquisa da Fraternal em torno do auto, que é uma forma tradicional e popular de teatro. Esta nova versão incorpora vários elementos da cultura popular pesquisados pela Fraternal, durante os últimos anos, e transformados em material cênico, como a síntese entre os elementos sacro e profano.

O espetáculo é da autoria de Luis Alberto de Abreu, dirigido por Ednaldo Freire, o elenco é composto pelos atores da Fraternal Cia de Arte e Malas Artes, Aiman Hammoud como Anjo Gabriel, Heródes, Demônio, Edgar Campos vivendo Matias Cão,Márcia de Oliveira interpretando a Virgem Maria e  Mateusa, Luti Angelelli  sendo João Teité,Mirtes Nogueira como Boracéia , Roberto Barbosa da vida á São José e Demônio. A peça tem duração de 75 minutos e é livre para todos os públicos.

Carreta-palco

Sacra Folia, com a Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes é apresentado em uma carreta de onze metros de comprimento onde foi acoplado um baú, cujas laterais se abrem, revelando um palco de mais de oito metros de largura por quase sete de profundidade. “O palco itinerante é uma tradição do teatro desde a Carroça de Dionísio, porém a ideia foi fruto da necessidade, já que desde a saída do Teatro Paulo Eiró, a companhia ficou sem sede própria e distanciada de seu público. A impossibilidade de conseguir um espaço fixo onde pudéssemos dar continuidade ao nosso projeto, nos levou à idéia de um palco itinerante, que desse acesso gratuito ao maior número possível de pessoas” diz Ednaldo Freire.

Texto: Alex Tiossi
Estagiário da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Adamantina

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