A ocupação do território web pelo poder público, em especial com a utilização das redes sociais, é um fenômeno relativamente novo. Nesse ambiente um novo diálogo tem sido possível, em especial na comunicação com os jovens.
Pelas redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, esse cidadão acompanha a movimentação do serviço público, compartilha em sua rede aquilo que lhe interessa e que possa interessar aos seus contatos, opina, critica, elogia, enfim, ocupa uma posição ativa, na recepção e distribuição de conteúdos.
Esse fenômeno tem sido observado nas diversas instituições públicas, da administração direta e indireta, nos governos municipais, estaduais e federal. No âmbito local, a
As experiências pioneiras, na
Especificamente, as contas da Secretaria Municipal de Cultura, nas três redes sociais, têm sido referência para moradores locais, pessoas que residem fora de Adamantina e que cultivam vínculos com o cotidiano da cidade, e por outros interessados nos temas culturais, bem como aqueles atentos à movimentação dos governos nas redes sociais.
Ricardo Kadouaki, Gerente
Ele acessa as redes sociais digitais com freqüência. Passa o dia conectado, promovendo a integração e acompanhando movimentos de municípios, de pessoas e instituições do setor. “Dos municípios que acompanho nas redes, posso afirmar que Adamantina,
Segundo Ricardo, os gestores entenderam o fenômeno e aproveitam-se dele. “A Secretaria utiliza a Internet não só como mecanismo de divulgação, mas de interação com o cidadão. As diversas contas institucionais da secretaria e da prefeitura se complementam na conversa com outras instituições e com os cidadãos do município, servindo ainda como ferramenta
Bruna Oliveira é jornalista, assessora de imprensa do SESC Thermas de Presidente Prudente. Ela vê com otimismo a presença da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Adamantina nas redes sociais. “Acho muito positiva e mostra que a Secretaria está atenta à sociedade. Essa ação da Secretaria de Cultura e Turismo de Adamantina é uma ação inclusiva e facilitadora”, define.
Fádua Capelari sempre morou em Adamantina e após formar-se
A designer Daniela Macário Custódio, de Dracena, é responsável pelo Departamento de Comunicação da Fundec (Fundação Dracenense de Educação e Cultura). É professora mestre e coordenadora do Curso de Arte da Unifadra, unidade de cursos superiores mantida pela Fundec e também acompanha as ações da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Adamantina nas redes sociais. Para ela, o acesso às informações ficou muito mais democrático com a web. “A comunicação mudou muito nesse sentido e todas as organizações, inclusive as públicas, devem fazer uso das novas ferramentas que se encontram disponíveis”.
Paulina Paulino é educadora e interlocutora de projeto para a construção de uma nova cidadania. Mora em Presidente Prudente e faz sua avaliação sobre os perfis mantidos pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Adamantina nas redes sociais: “vejo como um passo de vanguarda, dado apenas por administrações mais seguras e preparadas para o serviço público”, disse. “Vejo isso como uma porta sempre aberta para entrada e saída de boas ideias, parcerias e a consolidação de um espaço que veio para ficar”, finaliza.
Cidadãos mais conectados. E os governos?
Um dos entusiastas pela utilização das redes sociais no diálogo “governo – cidadão” na
Para Acácio, os governos mais conectados são aqueles que melhor se relacionam com o cidadão. É uma percepção diferente do que era impossível dimensionar há dez anos atrás, por exemplo, quando os únicos referenciais – ou os mais importantes – eram aqueles em que os governos disponibilizavam serviços eletrônicos ao cidadão, e davam-se por satisfeitos.
Evidente que tais facilidades são imprescindíveis na atual realidade. Porém o governo eletrônico não deve se orientar apenas pela construção de um balcão virtual de atendimento ao cidadão, instalado no site oficial, muitas vezes de confusa ou ultrapassada arquitetura informacional. “É confortável disponibilizar conteúdos e aguardar o acesso pelo cidadão”, aponta o secretário.
Orientar-se por esse pensamento é incidir em erro, num suporte que é estratégico. Hoje, os desafios vão além da plataforma passiva, pois os governos precisam se relacionar com o cidadão a partir desses novos caminhos. “Deve ser contemporâneo e estar conectado com as novas tecnologias e por meio delas, conectar-se ao cidadão, e vice-versa”, sinaliza Acácio.
Ele revela que ainda são muitas as resistências internas, como um todo, nas diversas estruturas públicas municipais, estaduais e federal, onde existam iniciativas se orientem a partir das redes sociais. “O que percebemos, como um todo, é o novo se confrontando com o que é velho, burocrático, engessado e resistente a mudanças. É a graxa velha na máquina pública”, observa.
O secretário destaca que na atualidade os cidadãos estão mais conectados. “Os gestores e a estrutura pública, como um todo, também devem estar alinhados na superação dessa nova fronteira tecnológica, caso contrário continuarão obsoletos, arcaicos e sempre na retaguarda do tempo”, adverte.
Profissionalmente, Ricardo Kadouaki acompanha as redes sociais de uma série de municípios, órgãos de governo e perfis relacionados a assuntos públicos. Em geral, busca informações e procura identificar demandas, acompanha tendências de comportamento dos cidadãos na internet e busca formas de utilização das ferramentas da web com finalidade pública.
Apesar dos níveis altos de exclusão digital no País, a sociedade brasileira já adotou as redes sociais. Diferente do que é difundido pelo senso comum, a rede não é fenômeno apenas de adolescentes: adultos também estão presentes, interagindo, discutindo assuntos relevantes, e os governos devem ficar atento a esse fenômeno, pois já são parte dele.
Ricardo destaca que , certamente, as ações dos governos ou a atuação de seus dirigentes já foram citadas por cidadãos, em algum comentário sobre uma prefeitura, em uma reclamação relacionada a serviços públicos, em uma opinião sobre uma ação (ou falta de ação) do Estado. Basta fazer uma busca em comunidades ou fóruns de discussão (como, por exemplo, o Orkut) para encontrar cidadãos discutindo ações do governo.
Cabe ao poder público decidir agir de forma pró-ativa ou não. “Ao participar, os governos têm a chance de interagir diretamente com o cidadão, aproximando-se das demandas, identificando necessidades, gerando subsídios para o aprimoramento de suas políticas públicas. Trata-se de uma tarefa que exige preparo dos servidores públicos e algumas mudanças nas estruturas públicas, para algo que, longe de ser um modismo, está tornando parte do comportamento social”, reforça.
parabéns =))
ResponderExcluirAcácio, vc é demais!!!!!!!!!!!!!!!!!! Me orgulho de conhecê-lo. Me orgulho de termos um Secretário de cultura como vc, dinâmico, conquistando tantas coisas boas para o nosso Município. E o mais legal, colocando nossa cidade como exemplo em redes sociais. Tomare que você tenha paciência para transformar esta graxa velha, em graxa novinha. Bjos.
ResponderExcluirexcelente o posicionamento do Acácio
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