Adamantina recebe R$ 300 mil para ampliação da biblioteca

Inaugurada no final dos anos 70, a Biblioteca Pública Municipal de Adamantina receberá o maior investimento em melhorias já realizado no setor. A informação é do prefeito kiko Micheloni, que conseguiu junto com o deputado estadual Mauro Bragato (PSDB) recursos no valor de R$ 300 mil, sem a necessidade de contrapartida, para obras de ampliação.

Eles tiveram em abril uma audiência com o Secretário-Chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira Filho, e em menos de 30 dias foi autorizada a liberação dos recursos, que já estão disponíveis. O departamento de engenharia da Prefeitura de Adamantina finaliza nesta semana o projeto técnico, para apresentação no ERPLAN de Presidente Prudente, permitindo a assinatura do convênio e o início das obras.

Kiko comemora a conquista. “Desde que foi inaugurada no final dos anos 70, esse é o primeiro grande investimento realizado pelo poder público no local”, diz. “É um espaço que foi revitalizado, se pensamos em ocupação e realização de programações culturais e que precisa, agora, atender essa nova demanda, acomodando melhor o público e as atrações que temos recebido em Adamantina”, completa Kiko.

O olhar à cultura faz de Adamantina uma das cidades mais sensíveis ao tema, em toda a região. “Isso é fruto do nosso entendimento em dedicarmos à cultura, em nosso governo, a devida importância estratégica que deve ocupar nas pautas de políticas públicas. Ainda há muito o que fazer, mas temos dado nossa contribuição a uma área que foi desprestigiada durante muitos anos em nossa cidade”, diz Micheloni.

Mais de 300m²

Segundo o secretário municipal de cultura de Adamantina, Acácio Rocha, serão cerca de 330 m² de ampliação e reforma nos dois pavimentos (biblioteca e anfiteatro) em direção à avenida Rio Branco, dando maior funcionalidade ao local, maior capacidade de público e total atenção à acessibilidade para portadores de necessidades especiais ao salão, sanitários e inclusive no palco e seus camarins.

De acordo com o projeto de engenharia, a área superior (anfiteatro) terá a sua atual estrutura reservada exclusivamente para a ampliação da platéia, com a demolição dos atuais palco e camarins. Na nova área a ser construída estarão o novo palco em dimensões que permitirão trazer a Adamantina espetáculos das mais diversas naturezas e coxias com camarins e sanitários masculino e feminino, inclusive adaptados para acessibilidade.

O acesso de atores e equipe técnica aos camarins, sanitários, coxias e palco ganhará uma entrada de serviço, por meio de rampa externa, assegurando total acessibilidade.

Ainda no pavimento superior serão realizadas outras mudanças. A passarela que dá acesso ao anfiteatro será ampliada, coberta e parcialmente fechada com vidros temperados e funcionará como um foyer (recepção), com contornos arredondados. O acesso aos sanitários pelo público (masculino, feminino e acessíveis), no anfiteatro, se dará a partir do foyer e não mais pelo salão da platéia.

Com a construção dos novos sanitários adaptados, a atual sala do Arquivo Histórico no piso superior será remodelada e funcionará com o cabine de controle e área de despejo de equipamentos de som e luz.

Outra mudança é a eliminação das janelas laterais do anfiteatro, que serão fechadas com alvenaria, garantindo maior controle interno de som (eliminação de ruídos externos), controle de iluminação e ar condicionado, reduzindo seu consumo.

No piso inferior as mudanças acompanharão as novas dimensões do prédio, com ampliação do salão de leitura, remodelação dos sanitários, construção de sanitários com acessibilidade e a construção de duas novas salas, ampliando duas existentes atualmente.

A primeira delas receberá o acervo de obras de referência, com guichês de atendimento. A segunda receberá o Arquivo Histórico, que ganhará uma área exclusiva para acondicionamento e outra reservada para pesquisas e consultas.

As esquadrias metálicas das janelas que serão retiradas no piso superior serão aproveitadas na ampliação do piso inferior, respeitando o desenho do prédio.

Após iniciada, as obras devem levar de 6 a 8 meses e serão conduzidas a provocar o menor impacto possível no andamento das atividades da biblioteca e da programação de eventos no anfiteatro.